Resende deu o passo inicial para a implantação de um Parque
Tecnológico que irá beneficiar não só ao município, mas a Região das Agulhas
Negras. O projeto, denominado “Parque Tecnológico Sul Fluminense (RIOSULTEC)”,
elaborado pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), com o apoio da
Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Indústria, Tecnologia e
Serviços, foi aprovado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa
do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), que abriu edital com esta finalidade em
2015.
De acordo com o secretário da pasta, Jayme Muniz, a
Prefeitura conseguiu o apoio da maioria das empresas e entidades instaladas na
região e das demais prefeituras, que emitiram cartas de apoio ao projeto, dando
o aval necessário para que o parque se torne uma realidade.
- Nós visitamos todas as empresas explicando a importância
de termos em nossa região um Parque Tecnológico e obtivemos o apoio necessário.
A UERJ dispõe de uma área de 100 mil metros quadrados para a criação desse
parque, que permitirá às empresas instaladas em nossa região realizarem suas
pesquisas com um custo operacional baixo. Além disso, podemos atrair novas
empresas para desenvolverem suas pesquisas no parque, o que representa um
aporte considerável de recursos - explicou Jayme Muniz, destacando que em
contrapartida, a Prefeitura está se comprometendo a melhorar o acesso à
universidade, instalada na entrada no Polo Industrial de Resende.
Segundo o professor Luiz Carlos Cordeiro Júnior e a
professora Carin von Mühlen, que juntos integram o Centro de Desenvolvimento e
Inovação Tecnológico (CDIT) da UERJ, são várias as vantagens de um parque
tecnológico como a possibilidade de parceria entre a universidade e empresas
para a instalação e uso de laboratórios compartilhados para pesquisas científicas,
desenvolvimento de tecnologia e inovação; desenvolvimento de incubadoras de
empresas e novos negócios – sendo que a UERJ já dispõe hoje de uma incubadora
de empresas.
Além disso, a UERJ dispõe também de uma área adequada e com
infraestrutura para atividades conjuntas, serviços de apoio às atividades do
parque, como serviços jurídicos especializados e serviços integrados com as
entidades de classe empresarial, entre outras.
Luiz Carlos explicou que o valor do projeto submetido à
aprovação é de R$ 2 milhões – valor que será analisado pela FAPERJ a fim de
determinar o montante do recurso a ser liberado. Inicialmente serão implantadas
duas atividades específicas para serem desenvolvidas ao longo de dois anos na
UERJ.
A primeira é um Centro das Águas, que terá foco na
sustentabilidade e permitirá, entre outras coisas, a análise da portabilidade
da água, podendo atender tanto as empresas quanto a comunidade, que atualmente
têm que contratar o serviço fora. O segundo é um Centro de Durabilidade
Avançada, com o objetivo de desenvolver testes de pequenos componentes e
análises mecânicas, podendo atender principalmente às indústrias automotivas.
A
expectativa da UERJ e da Prefeitura é que ao final desses dois anos a FAPERJ
libere um aporte de recurso maior para a conclusão da implantação do Parque
Tecnológico, que são definidos pela Fundação como “complexos organizacionais de
caráter científico e tecnológico, estruturados de forma planejada, concentrada
e cooperativa, que agregam empresas com produções que se fundamentam em
pesquisas tecnológicas e que sejam promotoras da cultura da inovação, da
competitividade industrial e da maior capacitação empresarial, com vistas ao
incremento da geração de riqueza ou inclusão social, dentro da Lei de
Inovação/RJ – 5.361/2008”.
Fonte: Prefeitura Municipal de Resende - ASCOM
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